Vivemos em uma
sociedade de "invisíveis".
Apesar de estarmos
em um mundo cada vez mais populoso com cerca de 7 bilhões de habitantes, percebe-se
que as pessoas estão insensíveis àqueles que estão próximos.
É muito “comum”
ouvirmos de pessoas que apesar de conviverem em ambientes com grande
movimentação de pessoas declararem que se sentem sozinhas.
A situação agrava-se
quando se trata de olhar para aqueles que são os mais carentes.
Não é raro andarmos
pelas grandes cidades e nos depararmos com pessoas jogadas em meio a viadutos
em situação de extrema miséria. Parece corriqueiro ver crianças pedindo esmolas
nos faróis e nas ruas.
Certa vez estava
caminhando pelo centro de São Paulo no meio daquela correria comprei um pacote
de biscoitos e fui comendo pelo caminho, de repente, uma criança de rua me
pediu que lhe desse aquele pacote pois estava com fome. Diante daquela situação
não tive escolha e dei à criança, em poucos segundos apareceram mais duas
crianças e começou uma briga entre elas ao ponto de um pegar uma faca e ameaçar
o outros por causa do pacote. Assustado saí de perto o mais rápido que pude
para não me envolver ainda mais na situação.
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Policial Larry DePrimo conversa e entrega botas de presente a mendigo sem sapatos em Nova York |
Um gesto que aparentemente parecer ser simples passou a ser tratado como
um grande acontecimento.
Isso acontece porque cada vez mais as pessoas estão se tornando
invisíveis. Essa invisibilidade se dá por causa da superficialidade dos
relacionamentos, do egoísmo e da forma com que tudo está sendo tratado.
Devemos crer que somente poderemos formar uma sociedade melhor quando
passarmos a entender que o melhor para nós está na construção de um todo.
Pensamos em enriquecer, comprar, lucrar, se dar bem, desejamos o sucesso
pessoal, reconhecimento, mas nos esquecemos que todo o nosso esforço pode ser insuficiente
quando o que fazemos não beneficia outras pessoas.
De que adianta progredirmos sendo que o mundo a nossa volta esta se
degradando?
Podemos ir aos melhores restaurantes, frequentar os melhores ambientes sociais,
mas ao retornar de um dia maravilhoso ser parado em um cruzamento com uma arma
na cabeça, e por um gesto em falso gerar uma reação que proporcione levar um
tiro pondo um fim a nossa vida maravilhosa.
Sabemos que isso tudo não se resolve da noite para o dia, porem existem
muitas formas de minimizarmos os efeitos desse desajuste social para a formação
de uma sociedade mais justa e igualitária.
Precisamos aprender a enxergar um ao outro e não pensar apenas nas
nossas vontades pessoais, sendo assim, gestos como o do policial citado acima
não serão tão surpreendentes assim.
Abaixo dois links de entidades que contribuem para a formação de uma
sociedade melhor:
Detalhe, com 50 reais mensais você pode mudar o destino de uma vida!
Rev.
Maycon Rodrigues