Ao chegar ao local com seus três discípulos mais próximos
(Pedro, Tiago e João), Jesus se afasta para orar. Ao retornar, os encontra
dormindo (Mateus 26:40, Marcos 14:37). Essa cena evidencia a solidão que Jesus
experimenta ao perceber que a luta era sua e que não podia contar com ninguém
naquele momento crucial.
Em sua oração, a angústia toma conta de Jesus, e seu suor se
torna semelhante a gotas de sangue, tamanha a intensidade de seu sofrimento
(Lucas 22:44). Ele pede ao Pai que, se possível, afaste dele o cálice, mas se
submete à vontade divina (Mateus 26:42-44, Marcos 14:39-41, Lucas 22:42-44).
A dor e o sofrimento de Jesus são tão grandes que, no momento
final de sua oração, o Pai envia um anjo para o consolar (Lucas 22:43).
Judas, então, chega com uma multidão armada e identifica Jesus
com um beijo (Mateus 26:47-50, Marcos 14:43-45, Lucas 22:47-48, João 18:3-5). A
partir desse momento, o destino de Jesus se torna inevitável.
A solidão de Jesus no Getsêmani o preparou para sua missão. Em
muitos momentos de nossas vidas, a solidão também nos ensinará a nos submeter à
vontade de Deus. As lutas serão grandes, e Deus permitirá que sejamos
pressionados e esmagados, mas o fruto virá e manifestará a glória de Deus em
nossas vidas.
Pr. Maycon Rodrigues.
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