Dando uma passada rápida pelo
site da secretaria executiva da IPB (http://www.executivaipb.com.br)
fiquei espantado com a quantidade de cidades que não possuem igrejas
presbiterianas mesmo em estados onde temos igrejas consolidadas a mais de um
século.
Chegando fim de ano é muito comum
recebermos telefones de amigos à procura de campo para trabalhar por estarem se
desligando de suas igrejas atuais, junto a isso, somam-se o número de obreiros
que são formados todos os anos em nossos institutos e seminários, sem contar os
que se formam em seminários de outras denominações.
A igreja Presbiteriana do Brasil
é uma igreja forte, que arrecada milhões de reais todos os anos e com um
potencial evangelístico maravilhoso, porém, muitos dos investimentos precisam
de um melhor direcionamento para que a expansão do evangelho possa crescer
ainda mais por meio desta denominação.
Muitos dos obreiros que chegam aos
seminários entusiasmados com a oportunidade de pregar o evangelho por todo o
mundo ao passar dos anos desanimam e acabam desvirtuando-se do seu propósito
inicial.
Infelizmente ocorre na formação!
Muitos dos tutores (Pastores que
são designados pelos presbitérios para acompanhar os candidatos ao sagrado
ministério) não fazem o trabalho correto desta função, chegam a tratar os
candidatos como possíveis rivais no campo. Pasmem! Isso acontece com mais
frequência do que podemos imaginar.
Os problemas na estrutura geram
obreiros despreparados, mal orientados e com isso o papel dos seminários torna-se
mais difícil ainda. A tarefa da maioria dos seminários concentra-se em ensinar
teologia, teorias e são nas igrejas onde os obreiros vão colocar em pratica o
que estão aprendendo em seus cursos.
Existem alunos que estão longe de
suas cidades para estudar e consequentemente das suas igrejas que passam os
quatro anos sem se quer ir a um culto, sem frequentar nenhuma igreja da região
e que ao findar de seus cursos irão assumir igrejas.
São muitos os problemas e ao
olhar para a imensidão de necessidades precisamos ficar atentos para o tipo de
candidatos que estamos formando em nossas igrejas e seminários.
E o que a denominação pensa em
fazer com estes?
A seara é grande, recursos para
trabalhar nela acredito que temos, mas o problema da falta de trabalhadores
destemidos que sonhem em alcançar novos horizontes estes certamente são poucos.
Não faltam campos para serem alcançados
o que realmente falta é uma resposta correta às necessidades que precisam ser
trabalhadas na estrutura.
Que Deus nos ilumine para que
possamos corresponder a essas necessidades.
Rev. Maycon Rodrigues