“Ele fez o que o Senhor reprova, imitando as práticas detestáveis das nações que o Senhor havia expulsado de diante dos israelitas.” 2 Reis 21. 2.
Estamos vivendo em um contexto onde a igreja evangélica brasileira atravessa uma crise. Esta crise se refere a valores e principalmente objetivos.
Hoje o maior interesse está voltado nas estratégias de marketing para atrair cada vez mais adeptos para os seus nichos. Hoje tem igreja para tudo e todos os gostos como: igreja de rockeiros, surfistas, intelectuais e outras que vão dos “milagres” extraódinarios, expulsão de demônios também chamados de “encostos” até as promessas de prosperidade ilimitada.
Nossa intenção aqui não é de analisar estas igreja e movimentos supracitados, mas de pensar na relevância da igreja evangélica nos dias de hoje, e em pensar nas transformações que ela tem ou não realizada na sociedade.
O versículo que lemos fala da história de um rei de Israel que não observou os exemplos de seu pai o rei Ezequias. Manassés fez o que o Senhor reprova e as consequências foram catastróficas. Reconstruiu altares idólatras não somente por todo Israel mas dentro do próprio templo do Senhor. Além disto, chegou a queimar o próprio filho em sacrifício, praticou feitiçaria, consultou médiuns e espíritas, derramou sangue inocênte cometendo atos repugnantes que o consideraram pior do que os amorreus que o antecederam (2 Reis 21).
A Igreja protestante, mais comunmente chamada de evangélica no Brasil tem seu início na reforma protestante do século XVI. Esse acontecimento tinha como enfoque principal o retorno as Escrituras, ou seja, fazer com que a igreja cristã abandonasse seus erros presentes e vivesse novamente uma espectativa que fosse realmente bíblica.
Após estes acontecimentosva a igreja sempre teve uma resposta em momentos de crise através de movimentos como os puritanos (final do século XVI) e nos grandes avivamentos da história tendo como exemplo o de Jonathan Edwards (1733-1735).
No Brasil o que temos é a expansão missionária com homens como Rev. Ashbel Green Simonton (1859) e o movimento pentecostal (1910) que em sua raiz tinha não só a preocupação com dons do Espírito Santo, mas também, com mudança de vida e valores.
O que percebemos hoje é o crescente número de “evangélicos não praticantes”, ou seja, aqueles que só aparecem em casamentos, acampamentos e outros eventos especiais. Ou os chamados “domingueiros” que também estão entrando em extinção.
A igreja hoje realmente precisa passar por mudanças!
A esperança é que como no exemplo bíblico após o período onde Manassés reinou Deus levantou Josias, porém, o problema é que até Josias entrar em cena foi necessário suportar Amom. Não sabemos ainda o que será preciso suportar, apesar de tudo isso a nossa esperança está na volta do Senhor Jesus, e assim, essa catarse espiritual refletida nas obras chegue ao fim.
“Levantarei os meus olhos para os montes, de onde vem o meu socorro.
O meu socorro vem do SENHOR que fez o céu e a terra.”
Salmos 121. 1-2
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