A morte sempre foi considerada pelo homem um grande mistério principalmente pelas dúvidas que gera em relação ao que vem depois dela. E isto, certamente é algo que atravessa a existência do homem como sendo algo intrigante. Por isso, a morte tem em suas características detalhes que assombram os mais valentes homens que o mundo já teve.
Algo muito interessante que acontece em torno deste tema é a divinização dos mortos e Fustel de Coulanges em sua obra “A Cidade Antiga” diz o seguinte:
“Essa religião dos mortos parece ter sido a mais antiga que existiu entre os povos. Antes de conceber e adorar Indra ou Zeus, o homem adorou seus mortos; teve-lhes medo e dirigiu-lhes súplicas. Parece que o sentimento religioso do homem teve origem com este culto. Foi talvez, à vista da morte que o homem teve pela primeira vez a idéia do sobrenatural e quis confiar em coisas que ultrapassam os seus olhos.”
No cristianismo existem referências desde o Século II de que alguns cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires. E a partir do século V a Igreja passou a dedicar um dia por ano para lembrar dos mortos. Até que no século XIII esse dia passa ser em 2 de novembro e fica conhecido como “Dia de Finados”, porque o dia 1 é o dia de todos os santos (Wikipédia).
O que nós entendemos segundo as Escrituras é o fato de que devemos respeitar datas como essas e observá-las como uma oportunidade de falar da vida que podemos encontrar em Cristo.
“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma...” Eclesiastes 9:5
Outra questão para avaliar é a maneira que lidamos com as nossas vidas.
Será que o modo com que você administra sua vida realmente está valendo a pena?
Somos por diversas vezes relapsos com nossa famíla, vivemos desanimados com o nosso trabalho e nossa vida com Deus está sempre muito distante daquilo que realmente poderia ser. Muitas vezes quando nos damos conta disso já é tarde demais para concertar nossos erros. Quantas oportunidades de perdoar, amar e desfrutar nossa vida perdemos por ser tão irredutíveis. Um dia como esse pode representar uma oportunidade de avaliar o que deixamos passar, porém também pode representar quantas ainda dá tempo de alcançar.
Uma música que nos chama muita atênção em horas como essas se chama Epitáfio do grupo Titâns que diz assim:
Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...
Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração...
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...
Queria ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier...
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...(2x)
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr...
Apesar dos belos versos desta canção não devemos nos conformar com a idéia de uma vida frustrada por não ter realizado aquilo que deveriamos fazer. O grande propósito da vida está em abrir o nosso coração para Deus e nos permitir viver intensamente cada momento e particularidade que a vida nos proporciona.
Entregue-se a Jesus e perceba que a morte não é o fim, mas hoje pode representar o começo de vivenciar novas oportunidades de uma vida cheia de expectativas.
"Quando, porém, o que é corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal, de imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: “A morte foi destruída pela vitória” 1 Coríntios 15:54.
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